Rezensionen

Artikel in der Zeitschrift der Livraria Cultura Nr. 53 vom Dezember 2011 pdf-documento Rezension in der Revista da Livraria Cultura
Artikel in der Zeitschrift EDUCACAO EM LINHA Nr 15 vom Mai 2011 pdf-documento
Entrevista de Edgar Welzel com Sylk Schneider "Goethe - O Brasileiro" 27.02. - 05.03. 2011 pdf-documento

Interview von Edgar Welzel mit Sylk Schneider "Goethe - Der Brasilianer" 27.02. - 05.03. 2011 

Das Interview wurde auch von der angesehenen Kulturzeitschrift REVISTA BULA übernommen sowie von vielen anderen Internetseiten wie zum Beispiel geografia em perspectiva

Rezension in der Portugal Post zu Goethes Reise nach Brasilien von Sylk SchneiderPortugal-Post Nr. 46 / November 2009; Literaturbeilage S.XIII-XIV  von Thies Plaas. Thies Plaas schickte mir nun aus Brasilien die Kunde von einer Traube, die Goethes Namen trägt. Vielen Dank! In der Rezension schreibt Thies Plaas übrigens "Spätenstens hier (beim Kapitel über Maniok) stellt sich für mich die Frage: Hat sich in Weimar niemand dafür interessiert, dass dieser Maniok das Hauptnahrungsmittel der Indianer ist? Warum kommen Indianer in dem Buch nur marginal vor, obwohl z.B. Prinz zu Wied und Martius durchaus auch ethnologisch geforscht haben?" Danke für die Anregung. Bisher zur Drucklegung des Buch hatte ich nur wenig gefunden. Aber es kommt immer neues hinzu. Bei meiner letzten Lesung im Goetheinstitut in Weimar bekam z.B. den Hinweis, dass Goethe einen Klingelzug aus brasilianischer Schlangenhaut geschenkt bekommen habe. Nun werde ich im Archiv der Goetheschen Sammlungen danach suchen.  
topicos 02/2009 Forschungsarbeiten zur Goethea
April 2009 Interview brasilkult zu Goethes Reise nach Brasilien
São Paulo, domingo, 29 de março de 2009
Goethe, um brasileiro

Geógrafo revela em livro a paixão pelo Brasil do poeta alemão, que, influenciado por Humboldt, chegou a estudar a mandioca e as palmeiras do país

de SILVIA BITTENCOURT

Helmuth Taubold empfiehlt im neuen Dumont Reiseführer "Richtig Reisen Brasilien" unter Lesetips - Berichte und Reportagen Goethes Reise nach Brasilien, um sich auf den fernen Kontinent einzustimmen.
Deutsche Welle Interview: Ausstrahlung/noticiário 27. Februar 2009
TA 19. Februar 2009 Adretta und Goethes Reise nach Brasilien
mdr fernsehen 20. Dezember 2009 glaubwürdig Sylk Schneider
TLZ 8. November 2008    Sylk Schneider Goethes Reise nach Brasilien Ganzseitiger Abdruck in der TLZ vom 8. November 2008
CCBA
Fundaj
Topicos 3/06




































TA 19.02.2009  Adretta und Goethes Reise nach Brasilien

Sylk Schneider vom Thüringer Kloßmuseum in Heichelheim hat sich für Adretta eingesetzt. Das ist keine adrette junge Dame, sondern eine mehligkochende Kartoffel und die Knolle des Jahres 2009. So entschied eine Kommission, der Schneider angehört.

HEICHELHEIM (rd). Für Sylk Schneider, der im Heichelheimer Kloßmuseum den Hut aufhat, war das keine Frage: Nicht irgendeine Knolle wird Kartoffel des Jahres 2009. Diese Ehre kann nur einer der bekanntesten und beliebtesten Sorten zuteil werden. Und dazu gehört die mehligkochende Adretta. Schneider muss es wissen, denn er wird von den Besuchern seines Museums immer wieder danach gefragt. Adretta, so weiß er, war die erste DDR-Züchtung, die besonderen Wert auf Geschmack legte und nicht nur auf Ertrag. Sie galt gemeinhin als Königin der Mehligkochenden. Glaubt man Schneider, dann war sie fast schon einmal vom Markt verschwunden, bis gar auf den Montagsdemonstrationen in Leipzig der Ruf erschallte "Wir wollen unsere Adretta wieder haben". Bis heute zählt sie zu den wenigen zugelassenen Kartoffelsorten, die den Umbruch von staatlicher zu privater Kartoffelzüchtung überstanden.

Wie Schneider Adretta preist, so wurde er selbst in dieser Woche hoch gelobt: für seine Lesung im Bonner Bundespresseamt. Dort hatte Schneider auf Einladung der Deutsch-Brasilianischen Gesellschaft vor vollem Haus sein Buch "Goethes Reise nach Brasilien" vorgestellt. Es berichtet von der Begeisterung des Meisters für das ferne Land und von Goethes Kontakten zu damaligen Brasilien-Forschern.





































































































Goethe, um brasileiro

Geógrafo revela em livro a paixão pelo Brasil do poeta alemão, que, influenciado por Humboldt, chegou a estudar a mandioca e as palmeiras do país

SILVIA BITTENCOURT

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM HEIDELBERG

Já se sabia do enorme conhecimento do poeta alemão Johann Wolfgang Goethe (1749-1832) em vários campos das ciências naturais. Expoente do romantismo e um dos maiores nomes da literatura do país, Goethe dedicou muitos textos a temas como química, mineralogia, botânica e anatomia.

Agora, um livro recém-lançado na Alemanha revela o grande interesse de Goethe pela natureza do Brasil. O geógrafo Sylk Schneider pesquisou a biblioteca do escritor, na cidade de Weimar, e lá encontrou muitos livros sobre o país. Analisou as cartas que Goethe trocava com pesquisadores, assim como as anotações que fazia em diários sobre suas leituras e conversas sobre o Brasil. O resultado está em "Goethes Reise nach Brasilien -Gedankenreise eines Genies" ("A Viagem de Goethe ao Brasil -Viagem Intelectual de um Gênio").

Como já avisa o título, Goethe viajou para o Brasil apenas mentalmente, trocando ideias, em pessoa ou por escrito, com vários viajantes. Ele vivia em Weimar, onde trabalhava como ministro e poeta da corte.

A cidade era ponto de encontro de escritores e intelectuais europeus. Foi nos anos em Weimar (1775-1832) que Goethe, além da literatura, mais se dedicou às ciências naturais.

A visão que o escritor tinha do Brasil, inicialmente, era a de uma terra exótica. Schneider exemplifica com o poema "Todeslied eines Gefangenen (Brasilianisch)", escrito em 1782 e que não chegou a ser publicado. O texto é o cântico de morte de um prisioneiro pouco antes de ser devorado por canibais e o subtítulo ("brasileiro") é a única menção que faz ao Brasil.

A "segunda descoberta" do Brasil aconteceria no século 19, depois que o amigo e explorador Alexander von Humboldt (1769-1859) dedicou a Goethe a versão alemã de "Viagem às Regiões Equinociais do Novo Continente" (1807).

Primeiro, o poeta interessou-se pelas pedras preciosas. Foi nos anos 20, quando conheceu o alemão Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855), um dos "pais" da geologia brasileira. Este havia acompanhado a corte portuguesa na sua mudança para o Brasil, com a tarefa de realizar a primeira exploração geológico-cartográfica de Minas Gerais.

Num encontro em janeiro de 1822, Goethe negociou com o geólogo a compra de diamantes brasileiros para o grão-duque Carlos Augusto (1757-1828), seu protetor e amigo. A intenção do soberano em ampliar sua coleção de história natural teria estimulado o poeta nos seus estudos sobre o Brasil.

Logo depois, Goethe passou a encomendar sementes brasileiras. Na época, já eram conhecidas suas pesquisas na área da botânica.

Dedicou-se ao estudo da mandioca, das palmeiras e de plantas medicinais, por exemplo. Chegou a escrever quatro manuscritos sobre os benefícios da raiz preta. Estes, porém, não foram publicados.

Vários nomes teriam estimulado Goethe em sua "viagem" ao Brasil: entre eles, o príncipe e explorador Maximiliam zu Wied-Neuwied (1782-1967), o naturalista austríaco Carl Franz Anton Ritter von Schreibers (1775-1852) e os botânicos Gottfried Daniel Nees von Esenbeck (1776-1858) e Carl von Martius (1794-1868).

A relação com Von Martius foi a mais frutífera. Autor de "Flora Brasiliensis"(1829), o botânico passara dez meses na Amazônia. Seus desenhos de palmeiras encantavam o poeta.

Em 1823, o interesse de Goethe pela natureza do Brasil foi reconhecido: duas espécies de malváceas receberam seu nome (a Goethea cauliflora e a Goethea semperflorens).

A alegria do escritor foi enorme. Goethe acabava de se recuperar de uma grave doença e mostrava-se desanimado. "A designação de uma planta tão bonita por seu nome ajudou-o a recuperar a vontade de viver", afirma Schneider.

Inverno tropical

Observando nos diários e nas cartas de Goethe os dias em que ele se ocupava com "coisas" do Brasil, o geógrafo mostra que isto acontecia principalmente durante os invernos, depois de sarar de doenças graves ou de sofrer decepções amorosas. As conversas e as leituras sobre o Brasil, conclui, pareciam ajudar o poeta nas épocas difíceis.

Fica clara a ânsia de Goethe de conhecer o Brasil. Num artigo de 1824, elogiou o país como "grandioso e livre".

Foi nos anos 20 do século 19 que Goethe mais se dedicou a temas do Brasil, ampliando suas coleções mineralógica e etnográfica (nesta encontra-se até uma rede brasileira).

Tornando-se um apaixonado e especialista (o jornalista alemão Ernst Feder escreveria, um século depois, sobre "Goethe, o brasileiro"), o poeta chegou a receber informações secretas de expedições ao Brasil e a instruir pesquisadores.

O livro de Schneider, porém, é um "projeto incompleto", diz o autor. Afinal, só foram editadas na Alemanha as cartas enviadas para Goethe até o ano de 1816, ou seja, antes de sua fase "brasileira" mais rica.

"As edições seguintes certamente vão trazer mais fontes."

Die Folha de S. Paulo ist eine überregionale brasilianische Tageszeitung. Mit einer Druckauflage von 1.500.000 Exemplaren hat sie die größte Reichweite aller Tageszeitungen Lateinamerikas.